terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

O legado de Steve Jobs

Ele convidou um bom amigo a um jantar. Despediu-se de amigos de longa data. Ofereceu alguns conselhos aos seus executivos. Começou um novo tratamento e disse a amigos que havia motivo de esperança. Steven Jobs passou as suas últimas semanas, como sempre, controlando suas escolhas. Num discurso aos formandos da Universidade Stanford em 2005, Steve disse que “a morte provavelmente é a melhor invenção da vida”. Ele ainda disse que o benefício da morte é que ela leva uma pessoa a não desperdiçar sua vida seguindo as escolhas dos outros.

Conhecido por sua personalidade totalitária e explosiva, o menino adotado, que fugiu da universidade e abriu uma fábrica de computadores na garagem de casa, deixou-nos um legado de produtos que revolucionaram profundamente a indústria de computadores pessoais, da música, dos telefones móveis e da imprensa.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A força da língua

Lá vai você todo empolgado, falando pelos cotovelos, quando alguém, bem atento, sorri e te diz: “Não é assim que se fala. Você está falando errado!” Você todo constrangido, policia-se para não “errar” novamente. Agora, pare, por um momento, e pense! Não estará você sendo alvo de preconceito lingüístico? Mas, afinal, que bicho é esse? Esse problema surge da crença de que há uma língua única em nosso país. A língua portuguesa é um conjunto de inúmeras variações. Ela varia de acordo com cada região, idade, sexo e, até mesmo, classe econômica.

Mas se são tantas variações, por que somente uma é considerada “correta”? Para chegarmos a esta resposta, precisaremos entender a diferença entre a língua falada e a escrita. A língua falada é viva, dinâmica e inovadora. Ou seja, ela se transforma incessantemente. A língua escrita, por sua vez, é a representação gráfica da nossa fala. Ela, porém, é conservadora, rígida e estática.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Transformados pela educação

Ela morava num pequeno povoado baiano, chamado Raspador, no município de Ribeira do Amparo. Filha de um pobre casal de lavradores, Marcia não podia visualizar um futuro diferente de seus pais. As rachaduras no solo denunciavam o clima árido e o sol escaldante, que ela teria que enfrentar todos os dias, se quisesse continuar acreditando na educação. Com Adair também não foi nada diferente. Morador da fazenda Cantinho do Céu, em Pocrane (MG), suas escolhas se limitavam a uma bicicleta ou cavalo para ir à escola.

Com a visita do diretor do Educandário Espírito-Santense Adventista (EDESSA), Adair Nazareth, 36 anos, teve sua vida completamente mudada. “Ele estava visitando alguns alunos que moravam perto de casa. Quando me viu, ele se interessou por mim e me levou para o internato. Eu tinha 11 anos.” No EDESSA, Adair concluiu o Ensino Médio e o curso de contabilidade.